quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Semba à todos em 2009


O Semba é um rítimo musical de Angola, conhecido também como umbigada, o qual para muitos pesquisadores é o patriarca do samba brasileiro. Porém nesta postagem não me apegarei a origem do rítimo ou sua conotação musical. A alguns anos tive a oportunidade através dos mestres de batuque de umbigada do grupo de Piracicaba, Capivarí e Tietê a entender um pouco mais o sentido social e humano do Semba. Antigamente as tribos de Angola praticavam esta dança; onde os participantes encontrando-se através de umbigadas, simbolicamente trocavam suas energias. Para tais líderes é na região do umbigo, ponte de ligação e alimentação do indivíduo aos elementos que lhe fornecem a vida, que concentram-se todas as energias positivas que a pessoa possui, onde envoltos e movidos pelos batuques, ao encostarem seus umbigos, tais energias positivas são trocadas. Assim gostaria de desejar à todos que no ano de 2009 vocês possam praticar o Semba e brindar todas as pessoas importantes em sua vida com muitas energias positivas, paz e acima de tudo amor. Feliz 2009 à todos. por fábio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

PIPOCA E GUARANA - UM BELISSIMO CURTA SOBRE NELSON SARGENTO "MORRO ÉS O ENCANTO DA PAISAGEM"



Pipoca e guaraná é o espaço onde você clica e assiste a curtas sobre a vida, obra ou trabalho de um ilustre sambista ou figura contemporânea. Neste documentário de 22 minutos, Esttevão Ciavatta Pantoja em 1997, retrata o lado pessoal de Nelson Sargento, seu convívio com a Mangueira, sua interpretação da relação progresso indivíduo, a arte, poemas e os relacionamentos pessoais, regado a muito sentimentalimo e carinho pelas raízes que o fizeram sambista. Carlos Cachaça, Paulinho da Viola, Luis Carlos da Vila e muitos outros bambas recheiam este curta. Agora é só clicar no link ao lado e se emocionar. PEGA A PIPOCA E GUARANA e assista este belíssimo curta sobre Nelson Sargento. por Fabio

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Tem lá na rádio Ziriguidum - VELHA GUARDA DO SAMBA CAPIXABA




Provando mais uma vez que o samba não tem fronteiras, esta é a Velha Guarda do Samba Capixaba. Formada em 2001 pelos sambista Lajota e Tunico do Cavaco; o grupo surgiu com o intuíto de traçar um panorama da história do samba capixaba, que remonta à Vitória portuária e interiorana das décadas de 1950 e 1960, quando é fundada a primeira escola local, a Unidos da Piedade. Mediante as dificuldades geradas pela condição de periferia e a distância ao centro sambístico que é o Rio de Janeiro, a formação do grupo se dá por seleção de sambistas de diferentes matrizes do samba capixaba, imbuídos do intento comum de perpetuar o sabor local de seu samba. A qualidade do trabalho é tão boa que Monarco e Mauro Diniz apadrinham o disco contribuindo para o projeto com três pérolas de sua própria larva e parceria familiar, as dolentes “Nem pensar”, “Algo estranho” e “Força da paixão”, que vão na mesma linha dos sambas de Edílson Mosquito (“Amor proibido” e “O culpado fui eu”), Tunico do Cavaco (“Rio de lágrimas” e “Vagabundo dois”, com Fefeu; “Saudade danada”, com Dílson D’Faria), Abel Nascimento Filho, Chororca e Puã (“Utopia”) e Zalém (“Abandono”). Predominante e às vezes excessivo, o tom romântico se quebra um pouco com o bom samba-crônica “Paixão na favela”, o exaltação “Samba, sinfonia de uma raça” (ambos de Altamar dos Santos) e a ode ao terreiro e às tradições que é “Homenagem à Velha Guarda da Fonte Grande”, de Lajota. O próprio Lajota, Detefon e Papo Furado cumprem com a rouquidão característica da experiência os solos de voz do grupo que, como manda o figurino, tem por forte o coro autêntico de pastoras e demais componentes. Tudo num clima de cumplicidade malandra que só “combinações sonoras sem firulas”, como diz Jace Theodoro na apresentação do disco permitem. É isto ai um pouco do samba capixaba representado por quem fez história por ele e que ja teve em seu currículo o título do segundo melhor carnaval do Brasil nos tempos idos, conforme citado no vídeo abaixo. por Fabio . CLIQUE AQUI E OUCA "VELHA GUARDA DO SAMBA CAPIXABA"

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PAPO DE BAMBA 4ª EDIÇÃO: SUA MAJESTADE HENRICÃO


Capa do disco Recomeço


Uma vez por mês o Projeto 14 Sambas publicará aqui informações sobre ilustres sambistas mostrando um pouco de sua obra, vida e luta em prol do Samba e do cotidiano brasileiro, e como presente de natal este mês além de Henricão uma sambista ilustre também será homenageada, Aparecida. Henrique Felipe da Costa ou Henricão foi o primeiro rei Momo negro do carnaval, de origem pobre, foi apaixonado pela escola de Samba Vai-Vai, a qual além de ver ser fundada como cordão carnavalesco, também compos vários sambas. Parceiro de Carmem Costa, se apresentou em circo, em parques de diversão, em rádios, nas festas populares do Nordeste, nunca negando sua origem pobre e cheia de dificuldades, porém sempre alegre, otimista e esperançoso. Henricão foi um dos maiores sambistas a alcançar sucesso com versões; porém nem isto foi suficiente para tirá-lo das dificuldades financeiras que o acompanharam em vida até o momento de sua morte em 11 de junho de 1984. Foi parceiro de vários sambistas ilustres como Buci Moreira, Príncipe Pretinho, Caco Velho, entre outros. Sempre que a coisa apertava, recebia ajuda dos amigos, e como ele mesmo dizia "ia tocando a vida". Foi compositor do famoso samba Marambaia entre muitos outros; o qual a história do samba paulistano esqueceu, mas nós do Projeto não. Abaixo um vídeo com Henricão cantando Marambaia para um programa ensaio de 1973 e ao lado você poderá ver um disco raríssimo do mesmo chamado Recomeço, é só clicar no link ao lado e baixar ISTO É PAPO DE BAMBA . por Fábio
(Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como www.buscape.com.br ou similares preservando os direitos do ator)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

VOCE SABIA QUE OS EUA QUERIAM AJUDA "BÉLICA" DO ZÉ CARIOCA?



Na foto Zezinho e Aurora Miranda

No começo da década de 40, Walt Disney veio em uma turnê à América Latina, turnê esta que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial, na famosa estratégia americana de agregar aliados latinos, chamada na época de Política da Boa Vizinhança. Encantado com o inesgotável repertório de piadas de papagaio da época e necessitando de um personagem que representasse o esteriótipo brasileiro, juntando a malandragem, o samba, carisma e a figura do carioca, nasceu no próprio Copacabana Pallace, onde Disney se hospedava na viagem; o Zé Carioca. Porém mesmo com o personagem concebido, um outro problema existia, ainda faltava uma voz que literalmente desse vida ao nosso papagaio. Eis que em 1943 por influência do destino, Disney que estava no estúdio da FOX conheceu José do Patrocínio Oliveira (popularmente conhecido como zezinho), onde se identificando com o músico na sua maneira gingada e malemolente de falar percebeu que o entrave estava resolvido. Este fato rendeu uma fortuna considerável a José de Alencar porém como consequência ele ficou estigmatizado por sua ligação à Disney (No processo da Política da Boa vizinhança). Em seu currículo Zézinho também executou trabalhos no Bando da Lua, junto a Carmem Miranda e como dublador na Disney. Em sua empleitada por "aliados" os EUA, procurando mostrar simpatia aos países da América Latina, e utilizando a figura criativa de Disney, criaram outros personagens como o Gauchinho Voador representando a Argentina e Panchito representando o México. Realmente bem diz o ditado popular; "de boas intenções o inferno esta cheio". Nos vídeos abaixo você poderá ver quando Zé Carioca apresentou o Samba e nossa popular cachaça ao pato Donald, enquanto que no segundo cenas do filme "Você já foi a Bahia" com participações de José Patrocínio (Zezinho) e Aurora Miranda (irma de Carmem Miranda), além de Panchito e o Gauchinho Voador. por Fábo .

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

PIPOCA E GUARANA: GERALDO FILME O FILME


"Quem nunca viu o samba amanhecer vai no Bexiga para ver..."

O bairro do "Bixiga" foi o local onde a maioria dos imigrantes italianos e dos ex-escravos fixaram suas habitações. Aqui também Geraldo Filme através do samba, poesia e defesa das culturas afro-brasileiras ganhou destaque. Neste filme depoimentos antologicos de Toniquinho Batuqueiro, Germano Mathias, Oswaldinho da Cuíca, Tobias da Vai Vai e muitas outras personalidades que se destacaram; relatando a importãncia deste sambista para a sociedade paulistana dentro do contesto histórico desta cidade; no tempo em que para fazer samba "nego levava muita paulada no lombo" . Na primeira parte foca-se a vida de Geraldo Filme e sua vivência no samba do Bexiga; enquanto na segunda vemos como eram as relações na escola de samba da época, e suas históricas, como a de Pato n'água morto tragicamente. Um filme muito rico por seus detalhes. Salve o Samba Paulista. por Fábio

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ENTREVISTA PARA À RADIO UNIMEP


Entrevista realizada no mês de novembro à rádio Unimep (27 min).Abordou-se temas como a formação, objetivos futuros e a vivência dentro no Quilombola e no Projeto 14 Sambas.
Participantes:
Regina, Wilder, Fabio, Saulo e Denis
Entrevistador: Rober e Fernando
Na página ao lado tem o programa editado com sonoplatia ao fundo do último projeto em Homenagem ao compositor Paulo Cesar Pinheiro.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

2 DE DEZEMBRO DIA NACIONAL DO SAMBA


Foto de confraternização na chácara Quilombola


O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Como o dia 2 de dezembro foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez; a data foi se espalhando pelo Brasil e hoje virou uma comemoração nacional. Atualmente faço parte de uma roda de samba composta por aproximadamente 90 pessoas, onde cada um compõe e samba de seu próprio jeito. Tem os que sambam cozinhando, os que sambam organizando, os que sambam tocando e cantando, mas como em toda roda, existem também aqueles que ainda não pegaram o ritimo para o nosso samba, o que vejo como natural, afinal para se contagiar e começar a ser sambista em nosso Projeto leva um certo tempo. A exemplo de outros ritimos, classicos e populares, o samba tem sua singularidade, pintado em um quadro de cotidianos distintos. Particularmente acredito que iludem-se aqueles que priorizam sambar sozinhos, pois o samba não se baseia só no talento individual de cada um; devendo-se adicionar a ele experiênicias de vivências coletivas para que ele se eternize; sua própria história de concepção provou isto muitas vezes através da figura de mestres como Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulo da Portela e Silas de Oliveira, este último, que condensou e retratou lindamente através do samba "Aquarela Brasileira" toda beleza do território brasileiro, vídeo que disponho abaixo apresentado sobre a voz de Dudu Nobre sambista da nova geração. Salve o samba nosso patrimônio nacional. por Fábio